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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um dos maiores entraves à felicidade dos homossexuais



Um dos maiores entraves à felicidade dos homossexuais
Thiago Otrebor Kostia
                          Um dos maiores entraves à felicidade dos homossexuais, com certeza, é se manterem dependentes da família. É um atraso muito grande, cujas consequências pesam a vida toda. Toda acomodação paga um preço, e um preço muito alto. O ser humano não nasceu para viver dependurado na saia da mamãe ou na mesada do papai. O feijão gostoso à mesa, todos os dias, a roupa lavada e passada no armário e o colchão macio, sem que o jovem necessite pagar por esses confortos e benefícios, enganam, porque são traiçoeiros.
                     O guri se acomoda com essa realidade, tão confortável, e não move um dedo para romper com o cordão umbilical. Resultado: vai ficando na casa do papai ou da mamãe até chegar a uma certa idade.  Às vezes, bem longa. Há homossexuais que só saem da moradia materna ou paterna aos 50 anos.
                         Isso é um baita atraso de vida. Por quê ? Porque quem paga o pão tem o direito cultural de dar ordens, de dizer como deve ser a vida do dependente. Há oito anos, conheci um jovem de 28 verões, gaúcho, bonito, com um belo corpo, inteligente, estudante universitário, que vivia um dilema: tinha, numa certa época de sua vida, saído de casa e ido morar longe dos pais. Por motivos econômicos, revelados por ele, mas dos quais não me lembro, teve que voltar a viver sob o mesmo teto que eles.
                         Especialmente a mãe, muito repressora, controladora, prepotente,  tornava-o uma pessoa muito infeliz. Ela policiava sua vida, telefonando-lhe para saber onde estava e o que fazia. Aquela que o pariu era um porre. O garoto morria de medo de confessar à família sua identidade sexual e sentia pânico só de pensar na possibilidade de que alguém vazasse sua condição e ela chegasse aos ouvidos do pai e da mãe. Temia ser expulso da casa. Para onde iria, se isso viesse a ocorrer ? 
                         Ora, se esse jovem, com tudo para desenvolver uma bela e feliz vida pelo perfil que exibia, conseguisse se manter lá fora, sem o dinheiro da família, poderia expressar livremente sua condição sexual, transando com quem quisesse, sem se preocupar com o que seu sangue poderia pensar sobre ele.
                         Seria feliz, independente, sem estar acorrentado à comida dos pais, à cama e à roupinha lavada e passada pelo ferro familiar. E, em particular, ao jugo daquela que o colocou no mundo. E, agora, suprimia-o dele com seu domínio. Digamos que ele não desejasse ofender ou magoar os pais, ou afrontá-los, com a informação de que é homossexual. Poderia continuar visitando-os periodicamente e ter um namorado, sem que a família desconfiasse de que sua predileção sexual passa bem longe das vaginas.
                          No entanto, dependente, precisava esconder, a sete chaves, sua expressão sexual, e dava pena vê-lo infeliz, sofrido, entregue a uma vida em que se sentia prisioneiro de seus maiores afetos.
                          Outro exemplo: um cidadão, hoje com 60 anos, quando era jovem nas décadas de 70 e 80, morava com a família, comia de seus pratos, dormia na cama sustentada por ela. Como os familiares, especialmente sua mãe, eram homofóbicos, simplesmente abafou sua homossexualidade, anulou-a, negou-a, e não manteve relações sexuais e afetivas numa fase da vida em que o corpo mais pede afagos e atritos celulares.
                           Usou sempre a desculpa de que a religião professada o impedia de se realizar nessas duas áreas, tão vitais à saúde física e emocional de todos nós, interpretando os ensinamentos que ela lhe transmite de uma forma distorcida e equivocada.
Toda essa repressão tinha uma raiz: a acomodação às concessões da família. Ora, ele tinha materialmente tudo que ela lhe proporcionava. Precisava lutar pelo pão cotidiano ? Não.  Necessitava  pagar aluguel para ter uma moradia ? Não. Carecia remunerar a lavanderia para ter vestuário lavadinho e passadinho no seu guarda-roupas ? Não. Trocou a liberdade e a plena realização como ser humano, inclusive sexual e afetiva, pela dependência econômica.
                           Hoje, amarga o vazio de não ter aproveitado a juventude, ao contrário de seus amigos. Agora, sente-se um adolescente com seis décadas de vida. Não tem experiência para seduzir, namorar, aceitar uma cantada ou perceber onde aquela circunstância é pura fantasia, gerada por sua enorme carência afetiva, ou uma abordagem de alguém que gosta de um homem mais maduro.
                         Um cidadão que não é nenhum dragão, pelo contrário. E para quem a maioria das pessoas, quando o conhece dá, no mínimo, de oito a dez anos menos de sua real idade. Inteligente, experiente e profissionalmente bem sucedido,  bom caráter, carinhoso, confiável, simpático, culto, tem suas mazelas para abrir espaço no mercado sexual: a idade, a barriga, uma parcial calvície, a corcunda, a inexperiência e os  bloqueios emocionais que não soube superar quando tinha de 18 a 30 anos, uma etapa áurea da vida de cada um de nós.
                         Por isso, aqui vai um apelo de quem, ao tomar conhecimento desses infelizes exemplos, tão amargos, cada vez mais se convence de que todo jovem, depois dos 18 anos, deve pensar seriamente em buscar sua liberdade, distante do dinheiro da família. Deve procurar ser um bom profissional, arrumar um trabalho que lhe garanta a sobrevivência, aprender a ser independente, para, então, dizer aos familiares que o vínculo com eles não vai ser dissolvido, não, mas será meramente afetivo, sem nenhuma conotação que envolva uma prisão econômica.
                         E deve fazer tudo para não precisar capitular, voltando, num momento de aperto ou vacilação, à saia da mamãe. Para isso, é preciso investir na autoconfiança, na autoestima, na crença em sua capacidade de vencer e se superar, na possibilidade, concreta, de ser feliz, também quanto ao trabalho ou à profissão escolhida. É preciso ser corajoso, arrojado, seguro e deixar o medo lá fora de sua cabeça. Isso deve ser feito com MATURIDADE, SENSATEZ, SEM AFOBAÇÃO, PARA NÃO HAVER ARREPENDIMENTO. Insegurança e medo são inimigos mortais de quem quer ser independente.
                         No entanto, é necessário considerar que independência é construção, e deve ser bem pensada e planejada. Não é simplesmente sair de casa. Para fazê-lo, é indispensável buscar condições bem objetivas. Ninguém se torna independente de um dia para o outro. Fica bem atento a esse detalhe, muito importante.
                         Carinha, fica atento: se não desejas te arrepender no futuro, busca, desde já, tua independência econômica. Sem romper ou brigar com tua família. Apenas podendo fazer tua vida sem que ela dite as regras de teu comportamento e de tuas escolhas. Sejam quais forem. Tudo dentro da ética e do bom senso.

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